No final de maio um gaivotão (Larus dominicanus) foi resgatado por banhistas e encaminhado pela Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) ao IPRAM, com um quadro sugestivo para intoxicação. O gaivotão é capaz de comer restos de alimentos e lixo orgânico jogado no ambiente costeiro. Devido a essa capacidade de adaptação, a população dessa espécie tem se reproduzido cada vez mais, competindo com e prejudicando os sítios reprodutivos de outras espécies de animais marinhos. Alguns pesquisadores chegam a considerar a espécie como "praga", de forma que o destino do animal foi cuidadosamente discutido com entidades governamentais, optendo-se por realizar a soltura do animal com uma anilha metálica de identificação do CEMAVE/ICMBio, o que permite recuperar informações em caso de recaptura, aumentando o conhecimento sobre a presença dessas aves no litoral brasileiro.
Agradecemos a Arthur e a Alexandre W. Afonso da Secretaria de Meio Ambiente da PMVV, responsáveis pelo primeiro atendimento ao animal e encaminhamento ao IPRAM.
O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos é resultado do Acordo de Cooperação Técnica (n.67/2013) do IPRAM com o IEMA.