Fotografia: Flávia Carnelli (Voz da Natureza) |
Voz da Natureza estuda botos no Espírito Santo
Por Zenilton Custódio (A Gazeta)
Duas espécies de botos marinhos que habitam a região da Foz do Rio Doce, em Linhares, estão sendo estudados para identificar as circunstâncias em que esses animais estão vivendo. Uma delas está ameaçada de extinção e ambas são prejudicadas pelas atividades pesqueiras desenvolvidas no litoral capixaba.
O estudo, iniciado em janeiro, está sendo realizado pela ONG Associação Ambiental Voz da Natureza, de Vitória e terá duração de 1, 5 ano. O objetivo é conhecer a distribuição dos animais no local e para propor a criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDF) na região.
Segundo a bióloga Flávia Carnelli Frizzera, que coordena o projeto, já foi constatada na região a presença de cerca de 30 grupos do boto-cinza, com média de 50 indivíduos cada. A espécie se embaraça com frequência nas redes de pesca. Já o boto-cachimbo, ameaçado de extinção, não foi visto durante o estudo. A cor da pele do boto, parecida com a das águas barrentas do rio, pode estar dificultando a sua visualização, para a bióloga.
Fundação Boticário apóia projeto
A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza passou a financiar, neste primeiro semestre, 18 novos projetos de conservação da natureza em todo o Brasil. No Espírito Santo, começou a receber o apoio da instituição um projeto realizado pela Associação Ambiental Voz da Natureza, de Vitória, e que terá duração de um ano e meio.
O objetivo do estudo é a elaboração de estratégias de conservação de duas espécies de botos no litoral de Linhares, na região da Foz do Rio Doce, maior rio do Sudeste brasileiro e um dos mais importantes ecossistemas litorâneos do estado. Apesar dos atributos ecológicos da desembocadura do rio, atividades pesqueiras ameaçam a sobrevivência das espécies de botos que vivem ali, devido às altas taxas de captura acidental.
O projeto prevê o levantamento de informações sobre a distribuição espacial e temporal da toninha ou boto-cachimbo (Pontoporia blainvillei) e do boto-cinza (Sotalia guianensis), bem como os padrões comportamentais e de utilização da área por grupos de indivíduos de ambas as espécies. Também serão identificadas as áreas de maior risco de captura acidental destes cetáceos. Os resultados servirão de referência para ações de conservação e manejo da região, fortalecendo a proposta de criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) no local.
No total, ao longo de sua história, a Fundação Grupo Boticário financiou 28 iniciativas no Espírito Santo e 1.265 no Brasil.
Por Zenilton Custódio (A Gazeta)
Duas espécies de botos marinhos que habitam a região da Foz do Rio Doce, em Linhares, estão sendo estudados para identificar as circunstâncias em que esses animais estão vivendo. Uma delas está ameaçada de extinção e ambas são prejudicadas pelas atividades pesqueiras desenvolvidas no litoral capixaba.
O estudo, iniciado em janeiro, está sendo realizado pela ONG Associação Ambiental Voz da Natureza, de Vitória e terá duração de 1, 5 ano. O objetivo é conhecer a distribuição dos animais no local e para propor a criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDF) na região.
Segundo a bióloga Flávia Carnelli Frizzera, que coordena o projeto, já foi constatada na região a presença de cerca de 30 grupos do boto-cinza, com média de 50 indivíduos cada. A espécie se embaraça com frequência nas redes de pesca. Já o boto-cachimbo, ameaçado de extinção, não foi visto durante o estudo. A cor da pele do boto, parecida com a das águas barrentas do rio, pode estar dificultando a sua visualização, para a bióloga.
Fundação Boticário apóia projeto
A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza passou a financiar, neste primeiro semestre, 18 novos projetos de conservação da natureza em todo o Brasil. No Espírito Santo, começou a receber o apoio da instituição um projeto realizado pela Associação Ambiental Voz da Natureza, de Vitória, e que terá duração de um ano e meio.
O objetivo do estudo é a elaboração de estratégias de conservação de duas espécies de botos no litoral de Linhares, na região da Foz do Rio Doce, maior rio do Sudeste brasileiro e um dos mais importantes ecossistemas litorâneos do estado. Apesar dos atributos ecológicos da desembocadura do rio, atividades pesqueiras ameaçam a sobrevivência das espécies de botos que vivem ali, devido às altas taxas de captura acidental.
O projeto prevê o levantamento de informações sobre a distribuição espacial e temporal da toninha ou boto-cachimbo (Pontoporia blainvillei) e do boto-cinza (Sotalia guianensis), bem como os padrões comportamentais e de utilização da área por grupos de indivíduos de ambas as espécies. Também serão identificadas as áreas de maior risco de captura acidental destes cetáceos. Os resultados servirão de referência para ações de conservação e manejo da região, fortalecendo a proposta de criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) no local.
No total, ao longo de sua história, a Fundação Grupo Boticário financiou 28 iniciativas no Espírito Santo e 1.265 no Brasil.