O ano de 2014 começa com vários pinguins remanescentes da temporada passada que não puderam ser soltos, devido a falhas de penas, a doenças, a problemas ortopédicos ou pelo fato insólito de que este ano eles resolveram iniciar a muda mais cedo. Dois se adiantaram na virada do ano e agora já estão com a plumagem nova de adulto, e os outros já estão no início da muda. Lembrando que normalmente os pinguins fazem a muda entre março e abril. Não sabemos o que os pinguins pretendem com isso, ou se é um fenômeno involuntário decorrente de alguma mudança ambiental (uma vez que nosso protocolo é o mesmo de sempre, e é praticamente o mesmo de outras instituições nacionais e internacionais).
As fortes chuvas que castigaram o nosso Estado no fim de 2013 também nos trouxeram transtornos inesperados, quebra de telhas, quedas de galhos e árvores em áreas próximas e deslizamento de barrancos. O local da baia dos pinguins estava em um lugar seguro e sob controle em relação às árvores, mas para aumentar ainda mais a segurança nós a transferimos, o que exigiu um mutirão.
E para enfrentar o calor cada vez mais forte, foi construída uma barraca equipada com dois aparelhos de ar-condicionado que tornou-se o lugar preferido dos pinguins, para a inveja dos nossos estagiários e tratadores. Quando não estão em sua barraca, estão nadando na piscina para se refrescar.
Confira as imagens do mês de janeiro
O reforço na estrutura de reabilitação e soltura de aves marinhas foi uma exigência de um processo de licenciamento ambiental conduzido pelo IBAMA.
O Centro de Reabilitação de Pinguins é resultado do Acordo de Cooperação Técnica (n.67/2013) do IPRAM com o IEMA (sem repasse de recursos financeiros).