Logo no início de 2017 recebemos duas aves contaminadas por óleo de origem desconhecida: em 21 de janeiro recebemos um atobá-pardo vivo e em 26 de janeiro recebemos um atobá-pardo morto, já em avançado estágio de autólise e putrefação.
A primeira ave foi capturada em uma rede de pesca e encaminhada por um pescador, recebendo o primeiro atendimento no Projeto TAMAR em Vitória, que nos solicitou o recolhimento. Após alguns dias de isolamento e estabilização a ave, já fortalecida, pôde ser submetida ao estressante processo de descontaminação. Já a ave morta foi encontrada pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobras nas bacias de Campos e Espírito Santo. Nos dois casos foram colhidas amostras para investigação da composição e origem do óleo.
No dia 24 do mesmo mês também recebemos uma tartaruga marinha contaminada por óleo, o que nos fez suspeitar de algum evento com derramamento de óleo no litoral norte do Espírito Santo.